quinta-feira, 31 de julho de 2008

Pílulas de Vida do Doutor Ross


Esse tal de Doutor Ross (nem sei se ele existiu) era um cabra mesmo arretado! O remédio que levava o nome dele era preventivo da dengue, da febre amarela e de mais uma porção de outros males que viessem atingir o homem sadio, vejam: se uma criança desenvolvia um temperamento turbulento... pílulas de vida do Doutor Ross nela! Já se o problema fosse com marmanjos(as) demostrando constante irritabilidade... era só tacar pílulas de vida do Doutor Ross que tudo ficava zen.
O prospecto do remédio dizia que as crianças e os(as) marmanjos(as) irritadiços(as) sofriam de seus males porque deviam ter o "estomago dyspeptico", um "figado entorpecido" ou ainda "intestinos doridos, pesados e constipados". Em face destas criaturas sofrerem tais males, Doutor Ross (ou o laboratório que fabricava o remédio) pedia que os sãos tivessem paciência com os enfermos, pois estes ao serem tratados com as milagrosas pílulas teriam o seu bom humor restituído... ô remedinho bom menino!
As pílulas de vida do Doutor Ross além de tratar males físicos, davam vida nova ao sangue impuro, saúde ao corpo e paz ao espírito... e pensar que eu conheço tanta gente que hoje em dia tá precisando de uma pilulazinha dessas.
José Smith Junior

quarta-feira, 30 de julho de 2008

FLIT, esse mata(va) o mosquito da dengue!

FLIT, senhores(as) em 1929 detonava com esse mosquitinho enjoado que até hoje nos rouba o sono e causa sofrimento (e muitas mortes também), o Aedes aegypti.
Naquela época o fabricante do FLIT (marca registrada da Standard Oil Company of Brazil) informava que a picadura do mosquito era um grande perigo a saúde... êpa, eu escrevi picadura?
Não, eu apenas transcrevi parte do anúncio publicitário do fim da década de 1920 que usava a palavra picadura em vez de picada. Hoje em dia se um anunciante ousar grafar picadura em campanhas ou comerciais que tratem da dengue ou febre amarela será rotulado de, no mínimo, politicamente incorreto, mas em 1929 não tinha disso não, era picadura do mosquito e pronto!
Quem não quisesse tomar uma picadura do mosquito que comprasse FLIT, "a lata amarella com a faixa preta". (a foto é de um anúncio publicado no Jornal A Noite - RJ, edição de 26 de abril de 1929).
José Smith Junior

terça-feira, 29 de julho de 2008

Lula, a febre amarela e o Doutor Ross


O governo Lula e sua equipe administrativa já produziram inúmeros casos que dariam uma ótima comédia se não fosse pelo fato de que nós, o povo brasileiro, é que pagamos a conta por esta ópera bufa que os petistas teimam em chamar de governo (e que a maioria dos brasileiros – contentes com os bolsas disso e daquilo e PAC’s da vida – fingem acreditar).
No domingo último eu soube que Lula quer firmar um convênio com Cingapura para combater a dengue e a febre amarela, eis que dizem que o modelo adotado naquele país é eficiente no combate ao mosquito.
Ô Lula, o problema é que nem você, nem seus assessores privilegiam a prata da casa. Presta atenção (Lula): em 1929 se vendia nas melhores farmácias e drogarias da cidade maravilhosa um remedinho bom prá danar cujo nome era “pílulas de vida do Doutor Ross”.
O reclame da época (publicado no Jornal A Noite de 26 de abril de 1929) dizia o seguinte:
“É fora de duvida que, sendo a febre amarella uma infecção gastro-intestinal, uma vez que este apparelho esteja em perfeito estado de funccionamento e convenientemente desinfectado, dificilmente concorrerá para a propagação do germe do terrível mal do organismo. Pelo que está confirmamdo, as pílulas de vida do Doutor Ross produzirão effeito surprehendente, como optimo preventivo” (foi mantida a grafia da língua portuguesa de 1929).
Lula, se Itamar ressuscitou o Fusca, você pode mandar o Temporão fabricar de novo as pílulas e vida do Doutor Ross. Deixa esse negócio de modelo de Cingapura de lado e para de gastar dinheiro com bobagem... homem!
Ah Lula, eu ia esquecendo... se o Doutor Ross não resolver, usa FLIT, esse também resolve!!!

José Smith Junior

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Jornal A Noite, edição de 26 de abril de 1929 (RJ)


O acaso sempre pode nos trazer surpresas agradavéis (ou o contrário também) e foi isso que aconteceu quando uma tia minha resolveu mandar trocar o espelho da cristaleira que recebeu de herança da minha avó paterna.
Ao retirarem o espelho velho eis que observou-se a existência de parte de um exemplar do Jornal A Noite, edição de 26 de abril de 1929 cuja praça de publicação era a cidade do Rio de Janeiro. A "redacção" do jornal ficava no Largo da Carioca, 14 - Sobrado e as "officinas" situavam-se na Rua do Carmo, 29 a 35.
O papel envelhecido e amarelado pelo tempo (e cheio de mofo) foi uma diversão para mim e minha esposa neste fim de semana. Colocamos o velho periódico no chão e com muito cuidado (já que o papel começou a se esfacelar) fomos selecionando algumas notícias e muitas propagandas daquele tempo (na época eram chamadas de reclames) que vou postar aqui no blog.
Bom começo de semana a todos(as).
José Smith Junior

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Eu voto em Flávio Dino para prefeito de São Luís-MA


Eu poderia começar este artigo dizendo que voto em Flávio Dino para prefeito da minha combalida e maltratada São Luís porque conheço sua trajetória política desde os tempos do Centro Cívico Coelho Neto (no saudoso Marista), onde ele ganhou a sua primeira eleição concorrendo pela chapa Novo Tempo. Também poderia dizer que voto hoje em Flávio Dino pela sua trajetória política dentro da Ufma, na época que ele cursava Direito. Poderia ainda afirmar que meu voto é de Flávio Dino porque a gestão dele à frente da Ajufe (Associação dos Juízes Federais) foi exemplar, e mais uma infinita gama de motivos que fazem dele a minha escolha consciente para sufragar meu voto nas eleições de outubro de 2008.
Mas um dos motivos reais da minha escolha é que Flávio Dino representa a verdadeira mudança em relação a tudo o que vemos por aí, pois oligarcas e libertários (eu sempre digo) são tudo farinha do mesmo saco. Nossa atual política é feita de “josés” para todos os lados, estes sempre ansiosos para construírem na paz seus castelos de poder e assim perpetuarem suas dinastias em detrimento da exploração do povo gonçalvino.
Sei que Flávio Dino para se viabilizar no sentido de obter a vitória no pleito municipal deve procurar alianças políticas com os grupos que congregam ideais similares ao seu afinal de contas, neste meio, não se deve desprezar um ajuda sequer, seja de que lado ela vier. No entanto guardo um fio de esperança de que o cidadão Flávio Dino, com a experiência que possui, saberá perfeitamente retribuir cada ajuda sem macular a sua imagem de cidadão honesto.
Vamos lá Flávio, eu (e milhares de outros ludovicenses) quero ver você como futuro prefeito de São Luís do Maranhão.
José Smith Junior

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Dolores Duran

Ontem eu chorei! Chorei de emoção ao poder assistir de forma resumida o especial da TV Globo sobre Dolores Duran (nome verdadeiro: Adiléa da Silva Rocha).
Dolores marcou minha vida desde quando eu era pequeno e minha mãe colocava os Lps dela para tocar na radiola (sim leitores, era radiola o que hoje chamamos de mini-system, home-teather, etc.) lá de casa.
Ouvir "Castigo", "Fim de Caso", "Por Causa de Você", "Estrada do Sol" (essa é minha preferida) e outras pérolas musicais da lavra da cantora/compositora era algo que mexia comigo. As letras lindas, e ao mesmo tempo tristes, me instigavam a buscar o porque de tanta melancolia que aquela voz singular expressava, mas a resposta não vinha.
Então eu perguntava a minha mãe quem era Dolores Duran e minha mãe respondia que ela tinha sido uma cantora espetacular e que tinha morrido bem nova, vítima de um ataque de coração.
Pobre Dolores (eu pensava) poderia ter vivido mais, ter sido mais feliz, ter tido filhos, enfim, ter envelhecido como a maioria das pessoas e aí sim, morrer com seus setenta, oitenta ou quem sabe noventa anos.
Mas ontem vi que aquela moça viveu e foi feliz a seu modo. O poeta Lobão uma vez disse: "é melhor viver 10 anos a mil do que mil anos a 10", e foi assim que Dolores viveu... intensamente (a mil por hora) cada segundo de sua breve vida.
Sua música nunca (pelo menos para mim) sairá de cena. A obra de Dolores é atemporal, é algo para quem tem alma, para quem gosta de viver e para quem ama, afinal de contas... todos os dias "é de manhã e vem o sol mas os pingos da chuva que ontem caiu, ainda estão a brilhar, ainda estão a dançar, ao vento alegre que me traz esta canção..."
José Smith Junior

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Deu na minha telha (foto abaixo de Marcus Laranjeira-SP)


Deu na minha telha hoje escrever este post aqui para dar boas vindas na blogosfera a um "mano com quem troco virtualmente umas idéias" (no linguajar de todo bom paulistano) chamado Marcus Laranjeira. O cara está ficando atrevido com uma câmera na mão e estreou no mundo dos blogs de prima com a foto que ilustra este post. Laranjeira, vai fundo, você tem talento, mano!!! Minha dica é que vocês visitem o blog: http://deunaminhatelha.blogspot.com/

Por hoje é só e, como dizia um apresentador de televisão aqui da minha terra: um forte abraço e até amanhã se Deus quiser.

José Smith Junior.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Copa do Mundo de Futebol - 1958 (1958 Fifa World Cup) - Parte 12


Finalizando a fotografia do escrete canarinho no jogo da final contra os donos da casa (a Suécia). Leitores(as), quero agradecer os inúmeros acessos ao blog em face desta série de posts (da seleção brasileira de futebol de 1958), pois isto demonstra que tudo o que aqui é escrito ou postado tem agradado a grande maioria dos(as) que me visitam. Mas vamos dar um tempo em futebol e falar de outros assuntos (viu Marcus Laranjeira-SP, risos), uma vez que o Photo et Graphia é um espaço eclético onde tudo tem sua hora e vez.

Abraços, José Smith Junior.

PS: Ah - eu ia esquecendo - o Photo et Graphia saiu na frente nas homenagens que muitos veículos de comunicação fizeram à seleção brasileira campeã em 1958. Se os(as) leitores(as) bem observaram, as fotos que aqui foram postadas também foram utilizadas pela TV Globo para ilustrar parte da reportagem especial que o Jornal da Globo fez de 23 a 30 de junho, quando também homenageou os craques de 1958.

Copa do Mundo de Futebol - 1958 (1958 Fifa World Cup) - Parte 11


Na contra capa final observamos à direita a foto do técnico Vicente Feola. Feola era um são paulino nato tendo dedicado, até a copa de 1958, exatos 28 anos de sua vida ao tricolor paulista onde trabalhou tanto como administrador como técnico. À esquerda temos a fotografia do Dr. Hilton Gosling que era o médico da seleção na copa da Suécia.