terça-feira, 16 de outubro de 2007

Sombra do lampião

Praça João Lisboa (São Luís-MA) em 14 de outubro de 2007, por voltas das 16:30h.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Teatro Municipal de São Paulo

No fim do século passado, a aristocracia paulistana pedia uma casa de espetáculos que pudesse receber as grandes companhias estrangeiras. Em 1900, a cidade contava apenas com o Teatro São José, que, depois de um incêndio, não tinha condições de acomodar os espetáculos estrangeiros. Decidiu-se então construir um novo espaço para atender às necessidades culturais da cidade que crescia a olhos vistos.
O edifício seria levantado em um terreno no Morro de Chá e a obra comandada pelo arquiteto Ramos de Azevedo - que depois emprestaria o nome à praça que fica bem em frente ao teatro. O terreno foi comprado em 1902 e os trabalhos começaram no ano seguinte. Ramos de Azevedo já sabia exatamente como seria o prédio: uma réplica menor da Ópera de Paris. Em 12 de setembro de 1911, o Teatro Municipal foi inaugurado, com apresentação do célebre barítono italiano Titta Ruffo, interpretando Hamlet, do francês Ambroise Thomas.
Feito para ter o palco ocupado quase que exclusivamente por óperas, o Municipal demonstrava, dez anos após sua inauguração, que não estava limitado às árias e ao lirismo, para tristeza e irritação dos puristas. Nos anos 20, os paulistanos puderam apreciar as performances das bailarinas Anna Pavlova e Isadora Duncan. Na mesma década, abrigou a Semana de Arte Moderna, que teve entre seus maiores expoentes Mário e Oswald de Andrade, Villa-Lobos, Anita Malfatti e Tarsila do Amaral.
Nos anos que se seguiram, a opulência do Municipal foi desaparecendo lentamente por causa das novas construções e hábitos da cidade. As Lojas Anglo-Americanas (antigo Mappin), o prédio do Banespa, o Hotel Esplanada (na época, o mais elegante de São Paulo, atualmente sede do grupo Votorantim), transformaram a função cultural que os arredores do teatro tinham em sua origem.
O teatro foi reformado duas vezes: uma na gestão do prefeito Faria Lima, quando as paredes foram pintadas e o lustre central da platéia, de 360 lâmpadas, regulado e o projeto original descaracterizado. A outra começou na administração de Jânio Quadros e foi concluída pela prefeita Luiza Erundina. Nesta, procurou-se preservar e restaurar o trabalho de Ramos de Azevedo. A fidelidade foi tanta que a fachada externa foi restaurada com arenito vindo da mesma mina que forneceu o material para a construção do início do século. Muitos artistas puderam visitar a cidade e se apresentar no Municipal. Foram vários os nomes importantes no palco: interpretando óperas, Enrico Caruso, Maria Callas, Bidu Sayão e Tito Schipa; na regência, o maestro Arturo Toscanini. A arte dramática foi representada com o melhor produzido dentro (Procópio Ferreira e Cacilda Becker) e fora (Viven Leigh, Raymond Jérôme) do País. (Fonte:
http://www.sampa.art.br/saopaulo/municipal.htm)

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Janelas "abandonadas" de São Luís

São Luís, cidade tombada como patrimônio histórico da humanidade, tem (e muito) dessas coisas: a falta de zelo do poder público para com o conjunto arquitetônico da cidade. É com pesar que faço um registro fotográfico destes.

Congonhas (CGH), julho de 2004.






Por causa dos meus negócios com a VASP durante o ano de 2004 viajei com certa frequência à capital paulista e me hospedava sempre no Quality Suites que fica em frente ao aeroporto de Congonhas. A parceria com a VASP me possibilitou a realização de um sonho de criança que era a de participar do mundo mágico da aviação e, embora não sendo um piloto de avião, eu tive a facilidade de ter acesso ao interior dos hangares do Campo de Marte (que é um anexo de Congonhas e abriga as aeronaves da VASP). O acidente do dia 17/07/2007 com o Airbus A320 (vôo JJ 3054 da TAM) é um episódio trágico da nossa aviação e pessoalmente não arrisco uma opinião sobre de quem é a responsabilidade do acidente. A pista é curta? É! O fluxo de aviões está acima da capacidade do aeroporto, está! O governo é omisso quanto à segurança nos aeroportos, sim; mas Congonhas não pode (e nem deve) ser desativado como querem alguns setores da sociedade. Na minha opinião o que deve ser feito (com urgência), sem prejuízo de outras soluções (como a construção de um novo aeroporto), é um remanejamento de pousos e decolagens para Guarulhos e Vira Copos além de cobrar da Anac, um posicionamento mais firme em cima das companhias aéreas, pois estas últimas, na ânsia (e ganância) de venderem mais e mais bilhetes de passagens congestionam a pista de Congonhas trazendo desconforto, insatisfação e tristeza, para todos nós.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Barco navegando o rio Anil

Foto tirada por volta das 06:30h da manhã de domingo, dia 15/07/2007, comigo posicionado no muro da praça Dom Pedro II.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Janelas de São Luís

As janelas de São Luís não são apenas janelas as janelas de São Luís. São espectadoras centenárias do nascimento e crescimento da Ilha de Upaon-Açu. Todos os dias o sol da manhã vem lhes despertar as cores que encantam nossos olhares e, ao anoitecer, as luzes da cidade lhes conferem um brilho especial, quase mágico. (Esta fotografia ilustrou um folder da Trapiche Viagens e Turismo elaborado por Jefferson, da Voga Publicidade)

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Carranca da Fonte do Ribeirão

Situada entre as ruas dos Afogados e das Barrocas, com lateral para a Rua do Ribeirão, em área correspondente ao antigo Sítio do Ribeirão, depois Largo do Ribeirão, a Fonte representa estimável herança da arquitetura colonial. Inserida num vasto pátio revestido com pedras de cantaria, é protegida por paredões em alvenaria. Ao fundo, sua fachada é delineada por grande quadro, ladeado por duas pilastras ornadas com frisos e encimadas por coruchéus. Estas pilastras apoiam um entablamento encimado por frontão decorado com símbolos pagãos e cristãos, contendo, no topo, uma estátua de Netuno, em pedra. Abaixo, situam-se três janelas gradeadas de ferro, dando acesso às galerias e, na base, uma série de carrancas de pedra com biqueiras de bronze, através das quais as águas são canalizadas, caindo em tanques lajeados. Daí, por uma espécie de rego, ao longo de pátio, escoam em direção à antiga Praia do Caju.As galerias subterrâneas são o ponto alto da fonte. Segundo a tradição, serviam de comunicação entre várias igrejas locais no tempo dos jesuítas. Têm forma arqueada (abobada de berço) e sentido transversal/longitudinal em grande extensão.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Partida de Futebol

Bola na trave não altera o placar
Bola na área sem ninguém pra cabecear
Bola na rede pra fazer um gol
Quem não sonhou ser um jogador de futebol?
A bandeira no estádio é um estandarte
A flâmula pendurada na parede do quarto
O distintivo na camisa do uniforme
Que coisa linda, é uma partida de futebol
Posso morrer pelo meu team
Se ele perder, que dor, imenso crime
Posso chorar se ele não ganhar
Mas se ele ganha, não adianta
Não há garganta que não pare de berrar
A chuteira veste o pé descalço
O tapete da realeza é verde
Olhando para bola eu vejo o sol
Está rolando agora, é uma partida de futebol
O meio campo é lugar dos craques
Que vão levando o team todo pro ataque
O centroavante, o mais importante
Que emocionante, é uma partida de futebol
O goleiro é um homem de elástico
Só os dois zagueiros tem a chave do cadeado
Os laterais fecham a defesa
Mas que beleza é uma partida de futebol
Bola na trave não altera o placar
Bola na área sem ninguém pra cabecear
Bola na rede pra fazer um gol
Quem não sonhou ser um jogador de futebol?
O meio campo é lugar dos craques
Que vão levando o team todo pro ataque
O centroavante, o mais importante
Que emocionante, é uma partida de futebol!
(Música de Samuel Rosa e Nando Reis)
Pois é, em tempos de futebol feio e sem graça (esta seleção do Dunga é um horror) aqui vai nossa força ao escrete canarinho para que possamos derrotar os "hermanos" argentinos domingo, dia 15 de julho de 2007, e trazer a taça da Copa América. Sabem onde foi tirada esta foto? Na Ilhinha (no bairro do São Francisco) em frente à praça Newton Bello. A comunidade aproveita o recuo da maré e monta as traves com caibros de mangue e manda ver na pelota por amor ao esporte. Mirem-se neste exemplo, Robinhos, Ronaldos e Cia.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Sino da Igreja de São João Batista

A igreja de São João Batista foi construída em 1655 e sua fachada apresenta o estilo neoclássico. Após um extenso período de abandono a mesma foi reconstruída no ano de 1934 e em seu interior repousaram, por longos anos, os restos mortais de Joaquim Silvério dos Reis, o delator da Inconfidência Mineira.

Pôr-do-sol na Praia do Caburé em Barreirinhas


Brilha no céu o astro-rei por todo o dia iluminando a terra de luz. Ao fim de mais uma jornada diária vem se por, magnifica e caprichosamente, dentro de uma casa de pescadores na praia do Caburé nos Lençóis Maranhenses. Barreirinhas, MA - Brasil.

terça-feira, 5 de junho de 2007

Vista Noturna dos Jardins do Palácio dos Leões


A iluminação noturna dos jardins do Palácio dos Leões proporciona um espetáculo único para quem a contempla. A cor amarela das lâmpadas que iluminam o corredor de arcos, bem como a brisa do mar que sopra em direção aos jardins, faz com que o visitante se sinta envolvido numa atmosfera de encanto e magia, sendo remetido a tempos de outrora. É um local de rara beleza e vale a pena conhecer. Mas tem uma coisa que me deixa profundamente indignado: a maneira como a Rede Globo mostra para o Brasil uma São Luís que não existe. A Vênus platinada está reprisando, no horário das 15:00h, uma novela que se chama "Da Cor do Pecado" e foi ambientada em São Luís e outras localidades do Maranhão. Até aí tudo bem, mas o que é um absurdo é a Globo, fantasiosamente, transformar o Palácio dos Leões e suas dependências num "hotel" que não existe! Quem vier visitar São Luís do Maranhão nunca irá se hospedar ali, a menos que seja convidado do governador ou, se candidate (e ganhe), ao posto (de governador) nas próximas eleições.

Escadaria do Palácio dos Leões


Foto interna da escadaria do Palácio dos Leões (São Luís do Maranhão). O Palácio dos Leões é a sede do poder executivo do governo do estado do Maranhão.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Farol de São Marcos


A praia de São Marcos situa-se a 7 Km do centro histórico da cidade de São Luís e nela podemos encontrar as ruínas do Forte de São Marcos e o Farol que leva o mesmo nome. Este farol teve, em séculos passados, grande importância no auxílio da navegação das embarcações que trafegavam na costa maranhense e sua iluminação definitiva foi instalada a partir do ano de 1831.

Praça Benedito Leite

A praça Benedito Leite situa-se próxima a Avenida Dom Pedro II (ou praça Pedro II como alguns preferem chamar) e ao antigo prédio do Hotel Central (que hoje abriga a sede da Associação Comercial do Maranhão - ao fundo, na foto). O nome da praça é uma homenagem ao Senador da República Benedito Leite que no ano de 1906 providenciou os jardins do logradouro e sua arborização. A inauguração da praça se deu em 1911 e, em seu centro, encontramos uma estátua em tamanho real do Senador Benedito Leite. A estátua foi esculpida pelo artista francês Tmille Decorchement. (O texto foi elaborado a partir de pesquisa na internet com base nos arquivos da Fumtur e da Maratur).

sexta-feira, 5 de janeiro de 2007

Faculdade de Arquitetura do Maranhão


A Faculdade de Arquitetura do Maranhão situa-se na Rua da Estrela, na parte alta do bairro denominado Praia Grande (que fica no centro histórico de São Luís-MA). É uma rua extensa que se inicia na Praça Dom Pedro II e termina nos fundos do Convento das Mercês. Esta rua guarda uma curiosidade, a saber: em 1933, no casarão de número 472, foi assassinado o Sr. John Harold Kennedy, presidente da Ullen Manegement Company e parente próximo do futuro presidente dos Estados Unidos da América, John F. Kennedy.

Jardins do Palácio dos Leões



Em 1612, quando os franceses aqui estiveram na aventura da França Equinocial, foi construída a fortificação que recebeu o nome de São Luís, em homenagem a Luís XIII, rei de França.
Em 1615, com a expulsão dos franceses, recebeu o nome de São Felipe, homenageando Felipe III, da Espanha.
Mas, desse forte, só existe, hoje, dois baluartes, chamados de São Cosme e São Damião, ou velhas meias – laranjas, que Francisco Coelho de Carvalho, primeiro governador do Maranhão, reedificou em 1625, construindo nele casas para residência dos governadores.
Em 1761, no governo de Melo e Póvoas, deu-se início à edificação do palácio dos governadores, concluído em 1776. Mas essa construção não é a que chegou aos nossos dias. O atual palácio resulta de inúmeras reformas e ampliações, entre as quais as que realizaram o Duque de Caxias, o Conselheiro Pais Barreto e o Dr. Leitão da Cunha.
Finalmente, a radical reforma empreendida no governo Magalhães de Almeida, graças à qual o palácio dos Leões conquistou a importância que hoje representa.