segunda-feira, 23 de julho de 2007

Congonhas (CGH), julho de 2004.






Por causa dos meus negócios com a VASP durante o ano de 2004 viajei com certa frequência à capital paulista e me hospedava sempre no Quality Suites que fica em frente ao aeroporto de Congonhas. A parceria com a VASP me possibilitou a realização de um sonho de criança que era a de participar do mundo mágico da aviação e, embora não sendo um piloto de avião, eu tive a facilidade de ter acesso ao interior dos hangares do Campo de Marte (que é um anexo de Congonhas e abriga as aeronaves da VASP). O acidente do dia 17/07/2007 com o Airbus A320 (vôo JJ 3054 da TAM) é um episódio trágico da nossa aviação e pessoalmente não arrisco uma opinião sobre de quem é a responsabilidade do acidente. A pista é curta? É! O fluxo de aviões está acima da capacidade do aeroporto, está! O governo é omisso quanto à segurança nos aeroportos, sim; mas Congonhas não pode (e nem deve) ser desativado como querem alguns setores da sociedade. Na minha opinião o que deve ser feito (com urgência), sem prejuízo de outras soluções (como a construção de um novo aeroporto), é um remanejamento de pousos e decolagens para Guarulhos e Vira Copos além de cobrar da Anac, um posicionamento mais firme em cima das companhias aéreas, pois estas últimas, na ânsia (e ganância) de venderem mais e mais bilhetes de passagens congestionam a pista de Congonhas trazendo desconforto, insatisfação e tristeza, para todos nós.

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